VIAJANTES DO UNIVERSO


VIAJANTES DO UNIVERSO
por Vera Ghimel

Quantos de vocês não estão nesse momento se perguntando o que
estão fazendo aqui? Já ouvi isso muitas vezes e até eu me pego
falando assim. Desde o final da 2ª guerra, estão nascendo no
planeta, o que se chama "voluntários da primeira onda". Essa turma,
a qual me incluo, veio com a missão de ajudar o planeta Terra e,
consequentemente, os seus habitantes, a saírem desse paradigma.
Independente de suas atividades profissionais, o que foi
determinado é que haveria uma crescente "invasão positiva" no
planeta. Chamaram-na de missão seres índigos. Não confundir com
seres iluminados ou mesmo angelicais.


Esses seres vieram há bastante tempo, num sistema reencarnatório,
no planeta Terra, como uma preparação para nascer no século XX e
não ter dificuldade de adaptação. Muitos são oriundos de sistemas
planetários fora do sistema solar, mas alguns são daqui mesmo , desse sistema.
Com o passar do tempo, os nascimentos desses seres se tornaram
mais intensos, mas isso também tem um porquê. A situação do
planeta iria se agravar. Tudo que ainda estava por depurar se
aceleraria através de acontecimentos trágicos, coletivos e
constantes. O perverso, o cruel, o inimaginável tornar-se-ia presente
no comportamento humano. Seria a catarse do planeta.
Paralelo a isso, desde a década de 90 haveria uma nova remessa de
seres humanos, oriundos também das estrelas, sem terem passado
anteriormente por aqui, que estariam vindo com a missão de povoar
a Terra. Estes são seres "cristal", "diamante" e alguns outros,
classificados pela sua origem planetária e genética. São
geneticamente modificados e não estão mais na Roda do Karma,
sistema vigente aqui. Os pais dessas crianças se encontram muito
perdidos, pois seus filhos refugam carne, detestam ser controlados,
discorrem por temas muito complexos, deixando os seus pais
boquiabertos e para lidar com eles é preciso muita conversa, pois
não aceitam um NÃO como resposta.


Algumas dessas crianças são desenvolvidas espiritualmente e com a
capacidade psíquica já expandida. Hoje são estudadas na Rússia,
por suas habilidades aos 5 anos de idade. Alguns livros já podem ser
encontrados sobre elas para esses pais perdidos.
Mas quero me reportar às pessoas da primeira onda, que nasceram
a partir do final dos anos 40. Foi e ainda está sendo, a missão mais
árdua. Sem contar com mais pessoas iguais, sem entender o que
acontece e, pior, percebendo que há uma solidão de almas
afins; esses voluntários tinham e ainda têm a missão de levar
conhecimento e esclarecimento sobre o sistema de aprendizado
chamado Terra. No momento, eles sentem o desconforto de ter que
lidar com as diferenças de paradigmas. A memória de quem são
está despertando. O estado interno de suas mentes não mais se
encaixa com a realidade que veem. Muitos estão preocupados com a
sensação de confusão mental ou mesmo de medo de perder o juízo.
É assim mesmo. Não é fácil ter no "projetor interno" de suas mentes
um belo filme e ver projetado para fora um filme de terror. Uma
realidade totalmente fora daquilo em que se acredita e deseja. É
assustador e desesperançoso. A Cura Kármica tem ajudado as
pessoas a se liberarem rapidamente da roda kármica que as retém
na tridimensionalidade. Libera-as do corredor que nem é numa
realidade nem em outra. 


Hoje, esses missionários da primeira onda têm a sensação de não
estarem conectados com nada. Que tudo que o planeta oferece não
os seduz. Que esse "filme" já ficou desgastado e sem graça e que
se sabe o seu final que não é dos melhores. Sentem-se tal qual
tripulantes da nave Enterprise, do seriado Jornada nas Estrelas,
viajantes do espaço que ao vagar pelo Universo, de vez em quando
precisavam visitar um planeta atrasado e com muitos problemas,
ainda bem grosseiros. Apenas não contamos com o Capitão Kirk,
presente constantemente, para nos dizer a hora de teletransportar
para a segurança da nave Enterprise, que viaja e chega onde nenhum
homem jamais esteve.
Que pena, certamente seria bem mais emocionante e confortável!

Gratidão & luz
Namastê

Fonte:
Publicado por Paulo Henrique Bassani