Por Dreama
Vance
Co-fundadora
do www.InfiniteBeing.com
18 de Julho
de 2012.
Na semana
passada, eu falei sobre a minha decisão de me tornar uma vegetariana, porque eu
queria uma pele bonita (Alguém que eu encontrei me disse: “Eu sei que você tem
uma boa dieta, porque tem uma pele boa.”)
Assim,
continuando com a minha história, em 2004 o meu pai teve um grave derrame.
Quando isto aconteceu, dentro da minha família, com os meus parentes mais
próximos, a vida de todos mudou. A vida já não era mais como a conhecíamos.
Tudo agora girava em torno do meu pai e da casa de repouso. Era o início do que
se tornaria quase uma década de minha vida como zeladora da minha família. Seis
meses mais tarde, a minha irmã passou por uma cirurgia radical devido a um
câncer de cólon. Minha vida parecia se mover de uma crise para outra.
Durante
este tempo, eu comecei a vislumbrar o que chamarei de “o momento do
Crepúsculo”. O momento do crepúsculo é este momento entre o sono e o despertar,
que algumas vezes nos “pega de surpresa”, antes do total despertar e nos puxa
para o nosso mundo cotidiano. É um momento em que estamos cientes e conscientes
da dimensão mais elevada e ainda não plenamente presentes nesta.
Estes
momentos não acontecem frequentemente, mas quando eu “captava”, eu tinha este
medo. “O que”, eu imaginei,”teria que enfrentar neste dia que despedaçaria o
meu coração novamente?” Como eu disse, eu me sentia como se estivesse saindo de
uma crise para outra. Meu pai morreu em 2007 e em seu funeral, a minha irmã nos
contou que o seu câncer havia retornado. Seis meses mais tarde, fui morar com
ela para que pudesse cuidar dela. Vivemos na esperança e oração de que ela
ficaria melhor, mas novamente, nós fomos de crise em crise. Foi um período
emocionalmente desgastante e fisicamente esgotante. Espiritualmente, foi uma
noite escura da alma.
Quando a
minha irmã morreu dez anos mais tarde, quando saímos da casa e voltamos para a
nossa casa, eu disse ao meu marido: “Eu quero a minha alegria de volta”. Foi um
compromisso silencioso que fiz a mim mesmo.
Um ano
depois, estávamos em uma Exposição do Vegetarianismo, onde o Dr. Will Tuttle,
autor de “A Dieta da Paz Mundial”, foi o orador principal. Ele tocou uma de
suas belas músicas ao piano no início de sua palestra, e quando ele se levantou
para falar, eu tenho que lhes dizer, a música tinha me acalmado e eu achei que
já sabia mais do que este senhor iria dizer, assim eu estava prestando apenas
um pouco de atenção. Afinal, eu já era uma vegetariana, eu não matava animais
para comer assim o que poderia este senhor ter a dizer que eu já não soubesse?
Bem, isto é
o que ele disse:
E se tudo o que vocês acreditam ser verdade sobre o mundo fosse uma mentira? E se vocês realmente não tivessem que se preocupar com o seguro de saúde? E se realmente vocês não precisassem ter medo e nem se preocupar com o futuro? E se eu lhes dissesse que a razão pela qual vocês acreditam da maneira que o fazem, fosse por causa do alimento que ingerem? E se o mundo, o Universo, realmente fosse benevolente?
E se tudo o que vocês acreditam ser verdade sobre o mundo fosse uma mentira? E se vocês realmente não tivessem que se preocupar com o seguro de saúde? E se realmente vocês não precisassem ter medo e nem se preocupar com o futuro? E se eu lhes dissesse que a razão pela qual vocês acreditam da maneira que o fazem, fosse por causa do alimento que ingerem? E se o mundo, o Universo, realmente fosse benevolente?
Eu pensei
que isto foi a coisa mais bizarra que eu já tinha ouvido. E provavelmente esta
pessoa era louca... mas, e se? E se houvesse a mínima chance de que o que este
senhor dizia era verdadeiro? Eu não tinha experienciado um Universo benevolente
durante um longo tempo. Eu queria o meu Deus da alegria de volta. E se o que
ele dizia fosse verdade? Eu decidi que me tornaria uma vegetariana. Eu não
compreendia como o que vocês comiam poderia influenciar o Universo, ou a sua
percepção dele... e provavelmente não influenciava.... mas, apenas por acaso,
se este senhor estivesse certo, eu não permitiria que algo que colocasse em
minha boca me impedisse este mundo benevolente. Assim a decisão foi tomada. Eu
era uma vegetariana.
Cerca de
uma semana mais tarde, enquanto estava acordando, eu “captei o momento do
crepúsculo”, e... eu tive alegria! Alguns dias depois, eu me sentei para um
momento em silêncio, e havia alegria. Eu tive uma visão, e todos os animais e
todos os seres angélicos estavam celebrando, cantando pela minha decisão de me
tornar uma vegetariana. Por cerca de um ano e meio, eu flutuei de alegria. Eu
achava que os meus pés não tocavam o chão. Eu era como Mary Poppins, sem o guarda-chuva. Há ainda alegria? Absolutamente,
mas agora parece normal.
A segunda
coisa que tinha acontecido foi exatamente o que ele disse que iria acontecer.
Seu mundo muda. Lembram-se do filme: “A Matriz”, como o mundo parecia real, mas
era um mundo gerado por computador, que era uma ilusão alimentada por corpos
embrionários? Aqueles corpos incubados pensavam que estavam vivendo uma vida!
Quando Morfeus ofereceu e Neo aceitou a pílula vermelha, Neo foi empurrado para
fora do mundo da ilusão, para o mundo real. Isto é exatamente a analogia para o
que acontece! Quando vocês mudam a sua alimentação para uma dieta vegetariana,
não estão mais sendo alimentados de ilusão. Sua realidade muda. Vocês,
literalmente, despertam para um novo mundo e se libertam do domínio. É uma
liberdade inimaginável. O Universo é realmente benevolente. Literalmente, os
problemas se dissolvem como mágica e as pessoas olham para vocês como se vocês
fossem um ser mágico.
Tudo isto,
a alegria indizível, a mudança da realidade, foi incrivelmente profunda para
mim. É como este segredo oculto. Por que os líderes espirituais não estão ensinando
isto?
O mundo que
percebemos é um reflexo do que fazemos. Lembram-se da Grande Lei, a Lei do
Carma? O que manifestamos é o que volta para nós. O que semearmos, assim
colheremos.
Quando
entramos na consciência centrada no coração, movemo-nos para um centro de
compaixão. Em outras palavras, não entramos neste centro de energia, sem a
experiência da compaixão. A compaixão é o núcleo da consciência centrada no
coração. Somos seres compassivos; esta é a natureza do Divino e o Divino habita
em nós.
À medida
que continuamos a despertar e a trazer mais "atenção" a mais níveis de
consciência, somos capazes de trazer as nossas vidas mais completamente ao
alinhamento com a natureza Divina de nosso ser.
Esta
expressão de nossa compaixão então se torna um portal para o novo mundo.
A escolha é
sua. Tomem a pílula vermelha.
Fonte:
Colaboração e Tradução:
Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br